Por Ney Felipe

Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG)  identificou que mais de 75% dos consumidores de Belo Horizonte utilizam as lojas de bairro/vizinhança para realizar as suas compras, sendo que a localização exerce grande motivação em 67,8% dos entrevistados.

“Comprar no bairro onde mora ou perto de onde trabalha é, muitas vezes, uma forma de não perder tempo, principalmente se o cliente encontra preços mais baixos e diversidade, como a pesquisa mostrou. Ele prefere resolver tudo em um único lugar”, argumenta a analista de pesquisa da Fecomércio MG, Elisa Castro.

Neste sentido, o bairro Buritis é bastante privilegiado e atraiu, ao longo dos anos, lojas e restaurantes de destaque como supermercados Verdemar e Epa, filial das lojas Rede, duas lojas da drogaria Araújo, McDonald´s, bancos, um grande shopping, com cinema, e vários prestadores de serviço, alguns bastante tradicionais, como retratamos em uma reportagem anterior. A maior parte desta movimentação comercial está no entorno da avenida Mário Werneck.

Entretanto, esta semana, uma pergunta curiosa surgiu no perfil de um morador do bairro: que tipo de comércio (na sua opinião) falta no Bairro Buritis? 

O questionamento recebeu mais de 80 respostas, entre elas as sugestões de um bom armarinho, que vendesse também produtos para produção de artesanato, cartórios e borracharia. 

Além destas manifestações, conversamos com outros moradores sobre o tema. 

Para a vencedora do prêmio IAB de Gentileza Urbana , Gracielle Torres, um problema importante no bairro é a falta de representantes de operadoras de telefonia celular. “Um bairro com quase 40 mil moradores e não temos nenhuma loja da Vivo ou da Tim”.

Já o artesão Francisco Pimentel sente falta, assim como vários outros moradores, de uma boa cafeteria. Segundo ele, também é necessário uma boa feira de artesanatos local, mas já há um grupo de moradores de mobilizando neste sentido.

“O que eu sinto falta é um bom comércio de roupas masculinas. Há pouquíssimas opções”. Silvana Carvalho, vendedora.

O engenheiro civil Willian Alves aponta a ausência de espaços de co-working,  uma boa opção para os estudantes das universidades do bairro passarem a tarde, antes ou depois das aulas.

Ouça a seguir a opinião destes moradores:

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E você, o que acha que falta na região?

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