Saiba quais são as vias mais perigosas de Belo Horizonte
Por William Araújo
A Região Integrada de Segurança Pública (RISP 1), responsável por atender a zona metropolitana de Belo Horizonte, relata que a cidade registrou, em 2014, 77.302 acidentes. Em 2015, houve um decréscimo de 3,5%, sendo minutadas 74.593 ocorrências (aproximadamente 27% em relação às ocorridas em Minas Gerais).
Distribuindo os resultados pelos meses de 2015, agosto se destacou, abarcando 6.723 casos, seguido por março (6657) e maio (6588). O mês com menor índice de acidentes foi janeiro, com 5380 ocorrências.
Comparando a informação com dados atualizados do ano de 2016, de janeiro a abril, os relatórios demonstram a diminuição no índice de ocorrências. Nos quatro primeiros meses desse ano, foram registrados, em Belo Horizonte, 21.875 acidentes, número inferior em 7,47% ao computado no mesmo período do ano passado.
Mesmo assim, o número de casos continua elevado. Até agora, de janeiro a abril, aconteceram, na cidade, 18.101 acidentes sem vítimas e 3.774 com vítimas.
Segundo a BHtrans, no último relatório divulgado, de 2014, os horários críticos de acidentes na cidade estão entre 7h e 9h da manhã, 12h às 14h, e 18h às 20h. Os momentos de menor intensidade do trânsito e menor índice de acidentes estão situados de 00h às 7h.
Em 2015, das 18 zonas Risps de Minas Gerais, Belo Horizonte ocupou o primeiro lugar na ordem de acidentes registrados. No entanto, teve menos óbitos oriundos do trânsito (143 casos) do que as cidades de Juiz de Fora (165 casos), Ipatinga (172 casos) e Montes Claros (186 casos).
Destas 143 mortes derivadas do trânsito em Belo Horizonte, 15 vias se destacam como as principais responsáveis pelas letalidades. Dentre elas, o Anel Rodoviário continua sendo o vilão de ocorrências graves. Veja na tabela e mapa abaixo as vias de atenção.
Por fim, o Diagnóstico de Acidentes de Trânsito em Minas Gerais, divulgado pela Seds, para os anos de 2014 e 2015, serve como indicador principal da diminuição gradativa da quantidade de ocorrências de trânsito no estado. Percebe-se que os resultados são promissores, mas não ideais.
A Seds salienta que apesar de haver uma grande rede para levantamento de informações e criação de estatísticas, o próprio cidadão, afetado pelo trânsito, é o subsidiador direto da qualidade dos relatórios que servirão à posteridade como base para novos estudos e melhorias.
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